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Felinos selvagens

 

 

   Tigres

                                                   

 

                                       

           

 

 

O tigre é o maior dos "quatro grandes felinos" do gêneroPanthera. A maior subespécie de tigre (tigre-siberiano) é comparada em tamanho aos maiores felinos extintos, atingindo até 3,3 m de comprimento total, chegando a pesar mais de 300 kg, e tendo caninos de até 4 polegadas (10 cm) de comprimento. A subespécie de tigre mais numerosa é o tigre-de-bengala, e a maior subespécie é o tigre-siberiano.

Os tigres podem viver de 10-15 anos na natureza e até 20 anos em cativeiro. São altamente adaptáveis e habitam desde florestas boreais (taiga) siberianas até planícies abertas e manguezais tropicais.

São animais territoriais e geralmente solitários, muitas vezes exigindo grandes áreas contínuas de habitat que suportam sua demanda de presas. Isto, aliado ao fato de que eles são nativos de alguns dos lugares mais densamente povoados do planeta, tem causado conflitos significativos com os humanos. Três das nove subespécies de tigre foram extintas, e as seis subespécies restantes estão classificadas como ameaçadas de extinção, algumas estão criticamente ameaçadas. As principais causas diretas são: a destruição do habitat, fragmentação e caça.

Distribuição e habitat

No passado, os tigres eram encontrados em toda a Ásia, do Cáucaso e o Mar Cáspio até a Sibéria e Indonésia e até mesmo em Bornéu e Palawan, nas Filipinas. Hoje, a área de distribuição do tigre é apenas 7% do que foi no passado.

Durante o século 19, o tigre desapareceu completamente da Ásia ocidental e tornou-se restrito a regiões isoladas nas áreas restantes da sua ocorrência. Hoje, sua área de distribuição é fragmentada, e certas partes degradadas, e se estende da Índia, no oeste, até a China e sudeste da Ásia, no leste. O limite norte é próximo ao rio Amur, no sul da Sibéria oriental. A única grande ilha habitada por tigres hoje é Sumatra. Os tigres desapareceram de Java e Bali, durante o século 20.

Entre os grandes felinos, apenas o tigre e a onça-pintada são fortes nadadores. Os tigres são encontrados frequentemente tomando banho em lagoas, lagos e rios. Durante o calor extremo do dia, muitas vezes se refrescam em piscinas naturais. Os tigres são excelentes nadadores e são capazes de carregar presas pela água.

Características físicas

O padrão de listras de um tigre é único para cada animal, essas marcas únicas podem ser usadas por pesquisadores para identificar indivíduos (tanto na natureza quanto em cativeiro).

Grandes tigres-siberianos machos (Panthera tigris altaica) podem atingir um comprimento total de mais de 3 m e pesar mais de 300 kg. Isto é consideravelmente maior que o tamanho dos tigres que habitam a ilha de Sumatra, a menor subespécie existente, pesando apenas 75-140 kg. Dependendo da subespécie o tigre pode medir entre 1,4-2,8 m de comprimento (cabeça-corpo),  e a cauda mais 0,6-1,1 m.

As fêmeas são menores do que os machos em cada subespécie. O crânio do tigre é muito semelhante ao do leão. Os tigres têm pupilas redondas e íris amarela (exceto para os olhos azuis dos tigres-brancos).

O tigre podem apresentar algumas variações de cor - veja o tigre-branco, otigre-branco-neve e o tigre-dourado.

Comportamento

Os tigres são animais essencialmente solitários e territoriais. O tamanho do território de um tigre depende, principalmente, da abundância de presas, e no caso dos tigres machos, o acesso às fêmeas. A tigresa pode ter um território de 20 km2, enquanto o território dos machos são muito maiores, cobrindo 60-100 km2.

A maior taxa de mortalidade (30-35% por ano) entre tigres adultos ocorre em tigres machos jovens que acabaram de sair da sua área natal, em busca de seus próprios territórios. Tigres machos geralmente são mais intolerantes com outros machos nos seus territórios do que as fêmeas são com outras fêmeas. Na maioria das vezes, as disputas territoriais são normalmente resolvidas por displays de intimidação, ao invés de agressão direta. Uma vez que o território esteja estabelecido, um tigre macho pode tolerar um macho subordinado dentro da sua área, desde que eles não vivam em áreas muito próximas. As disputas mais violentas por território tendem a ocorrer entre dois machos, quando uma fêmea está no cio, e pode resultar na morte de um dos machos, embora isto seja uma ocorrência rara.

Para identificar seu território, os machos marcam árvores pulverizando urina e secreções da glândula anal. Como os outros felinos do gênero Panthera, os tigres podem rugir.

Dieta

Na natureza, os tigres geralmente se alimentam de animais de médio/grande porte. Sambar, gaur, chital, barasingha, javali, nilgai e búfalos são presas favoritas do tigre na Índia. Na Sibéria, as principais presas são: wapiti-da-manchúria (subespécie de alce, nativo da Ásia), javalis, cervos, alces e veados. Em Sumatra, sambar, muntjac, javali, e anta-malaia são as principais presas.

Reprodução

O acasalamento dos tigres pode ocorrer durante todo o ano, mas geralmente é mais comum entre novembro e abril. O período de gestação é de 16 semanas e geralmente nascem 3-4 filhotes. A taxa de mortalidade de filhotes de tigre é bastante elevada - cerca de metade não sobrevive mais do que 2 anos de idade.

As fêmeas atingem a maturidade sexual aos 3-4 anos, enquanto os machos aos 4-5 anos.

Subespécies

Existem 9 subespécies de tigre, 3 delas estão extintas. As subespécies sobreviventes são:

  •  (tigre-da-indochina) - Cambodja, China, Laos, Burma, Tailândia e Vietnã.

    Panthera tigris corbetti
  • Panthera tigris tigris (tigre-de-bengala) - Índia e Bangladesh
  • Panthera tigris sumatrae (tigre-de-sumatra) - ilha Indonésia de Sumatra
  • Panthera tigris amoyensis (tigre-do-sul-da-china) - sul da China
  • Panthera tigris jacksoni (tigre-malaio) - região sul da Península Malaia
  • Panthera tigris altaica (tigre-siberiano) - está confinado a uma pequena região (Primorsky Krai and Khabarovsk Krai), no extremo leste da Sibéria

As subespécies extintas são:

  •  (tigre-de-bali) - era limitado à ilha de Bali

    Panthera tigris balica
  • Panthera tigris virgata (tigre-de-cáspio) - era encontrado no Afeganistão, Irã, Iraque, Mongólia, União Soviética e Turquia
  • Panthera tigris sondaica (tigre-de-java) - era limitado à ilha indonésia de Java

 

 


Leão-branco
 
 
 
 
 
                                          
 
 
 
 

O leão-branco constitui uma rara mutação de cor do leão-sul-africano (Panthera leo krugeri), devido a uma particularidade genética chamada leucismo. Não constitui uma subespécie. Distingue-se dos outros apenas pela sua pelagem muito clara, quase branca, causada por anomalias em seus genes. Os seus olhos são dourados ou azuis.

Esta característica não acarreta problemas fisiológicos – ao contrário do albinismo, o leucismo não confere maior sensibilidade ao sol.

Estes leões nunca foram muito comuns na natureza. O gene que confere esta característica é recessivo, e apenas se revela quando são cruzados indivíduos portadores do gene mutante. Este cruzamento é feito propositadamente em zoológicos por já não existirem mais na natureza, por essa razão é nestes onde existe o maior número de indivíduos. Apareciam também na reserva de Timbavati e no parque Kruger, na África do Sul, mas desde 1993 não são avistados, praticamente extintos da natureza.

Existem também leões-brancos por albinismo; esses possuem os olhos vermelhos e apresentam grande sensibilidade ao sol. São raros e ameaçados de extinção.

10 Fatos sobre o Leão-branco

  • Leões-brancos não são albinos, mas uma raridade genética única de uma região endêmica no globo: a região de Timbavati, na África.
  • O indicador genético que faz os leões-brancos únicos ainda não foi identificado pela ciência.
  • Os leões-brancos atualmente são classificados dentro da espécie geralPanthera leo, embora isso provavelmente mudará depois que a pesquisa genética realizada pela Global White Lion Protection Trust revelar razões importantes para a sub-especificação deste raro fenótipo.
  • A mais antiga aparição conhecida de leões-brancos na região de Timbavati foi em 1938. No entanto, registros de povos mais antigos da África indicam que esses animais únicos sobreviveram nesta região por muitos séculos.
  • O gene único do leão-branco é levado por alguns dos leões comuns (amarelo-acastanhado) na região, e filhotes brancos ocorreram em numerosos grupos de leões na região.
  • Desde a sua descoberta pelo Ocidente, os leões-brancos e os leões que possuíam o gene único foram caçados, e removidos à força de seu endêmico habitat natural.
  • O último leão-branco selvagem foi visto na natureza em 1994, depois que eles foram tecnicamente extintos da natureza.
  • A ideia de que leões-brancos são geneticamente inferiores aos leões comuns (amarelo-acastanhado) não foi comprovada cientificamente.
  • A ideia de que leões-brancos não podem sobreviver na natureza devido à percepção pela falta de camuflagem não foi comprovada cientificamente.
  • Atualmente, não existe uma lei nacional ou internacional para proteger os leões-brancos de serem varridos da face da terra.

 

Guepardo-rei

 

                                                         

O guepardo-rei, por um bom tempo foi classificado erroneamente como uma nova subespécie - Acinonyx rex (conhecido como King Cheetah em Inglês). Pensava-se que era realmente uma nova subespécie, quando na realidade, trata-se de uma mutação que torna a sua pelagem diferente dos guepardos "comuns", que ao invés das tradicionais manchinhas redondas, existem manchas igualmente redondas, só que maiores e formando pequenas listras. Daí o nome científico Acinonyx rex, que hoje não é considerada como uma subespécie.

Os nativos chamam esse guepardo de "leopardo-hiena", e é considerado um animal sagrado pelos nativos, assim como o leão-branco.

O gene recessivo tem de estar presente em ambos os pais, pois a característica está no gene que se manifesta, e esta é apenas uma das razões por que é tão raro tanto na natureza, quanto nos jardins zoológicos.

A primeira aparição do guepardo-rei foi no Zimbábue, no ano de 1926. Os primeiros relatos do guepardo-rei de que se tem notícia dizia: manchas alongadas e fundidas, formando padrões irregulares, inclusive alterando espessura do pelo; Listras longas ao longo da coluna estendendo-se até a cauda.

Como já mencionado, o guepardo-rei geralmente é encontrado no Zimbábue, onde foi registrada sua primeira aparição. Nota-se também que é onde se encontra a maioria dos guepardos-reis. Guepardos-reis e guepardos "normais" podem ocorrer em uma mesma ninhada, pois o gene recessivo pode estar presente em guepardos "normais". Esse guepardo é um pouco maior que os guepardos "comuns".

 

 Pantera-negra

                      

 

                                               

 

                                                  

 

                                                 

 

O termo "pantera-negra" é usado como referência aos grandes felinos negros.

Entretanto, não há uma espécie distinta de Felino chamada pantera-negra. Ao longo dos anos o termo "pantera-negra" vem sendo usado como um nome comum que aplica-se a qualquer grande felino que possui uma pelagem negra. Quando vemos uma foto de uma pantera-negra, é muito provável que estejamos vendo a foto de um leopardo-negro ou possivelmente uma onça-preta.

Melanismo é o aumento concentrado e considerável de pigmentação preta, que ocorre por mutação genética em animais.

Melanismo em felinos refere-se a variantes na coloração da pelagem de membros da família Felidae em que uma grande acumulação do pigmento melanina lhes confere a cor negra. Além do gato doméstico, variantes melânicas ocorrem no leopardo (chamado nesse caso de leopardo-negro), onça-pintada (onça-preta), jaguarundi e outras nove espécies selvagens.

Recentemente, um estudo mostrou que o melanismo em felinos é o resultado de ao menos quatro diferentes mutações genéticas que ocorreram de maneira independente entre si nas várias linhagens da família Felidae.

Onça-preta

A onça-preta, também conhecida por jaguar-preto, é uma variação melânica da onça-pintada (ou jaguar). Pensava-se que poderiam ser de espécies diferentes, mas sabe-se hoje que a onça-preta e a onça-pintada são da mesma espécie, Panthera onca. Observando-se atentamente, são visíveis as rosetas e pintas típicas da onça-pintada contra o fundo negro da pelagem da onça-preta.

A variante negra da onça-pintada é rara. Onças-pretas ocorrem na América do Sul, incluindo vários estados do Brasil e ainda na Venezuela, Paraguai, Peru, Guiana e Equador. Onças-pretas também poderiam existir na América Central e México, mas a ocorrência desta variante nestas regiões não está confirmada.

Na onça-preta, o melanismo é uma característica dominante, e estudos genéticos mostram que este fenótipo está associado a uma mutação no gene do Receptor de melanocortina 1 (MCR1), que regula a síntese de melanina nos melanócitos da epiderme.

Leopardo-negro

O leopardo-negro é a variante melânica do leopardo (Panthera pardus). Como no caso da onça-preta, o padrão de rosetas e pintas da pelagem do leopardo também é visível contra o fundo negro do pêlo do leopardo-negro.

O leopardo-negro é raro na natureza, sendo pouco comum na África e grande parte da Ásia. Nas selvas do sudeste asiático, porém, a variante é mais comum, sendo particularmente abundante na Malásia. A alta frequência do leopardo-negro nessa região poderia ser devido simplesmente a uma melhor camuflagem no ambiente escuro da selva, mas também poderia estar relacionada à resistência a doenças, uma vez que variantes de coloração muitas vezes estão associadas a mutações em receptores de membrana que também poder atuar como receptores para a entrada de vírus nas células.

Ao contrário das onças-pretas, o melanismo em leopardos é causado por um alelo recessivo. Isso implica que leopardos não-melânicos podem dar à luz filhotes negros.

 

 

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